Como funciona o exame de retinografia e o que pode diagnosticar?

Uma consulta com o oftalmologista geralmente requer a realização de exames para entender melhor sobre a saúde dos olhos. Assim como existem exames simples, como o teste de acuidade, há aqueles mais complexos, como o caso da retinografia.

Antes de entendermos o exame, é importante compreender o que ele vai avaliar. Basicamente, busca detectar como está a integridade da retina. Essa estrutura consiste em uma membrana localizada bem na região posterior dos olhos.

Sua principal função é captar os raios luminosos e transformá-los em estímulos para o cérebro. É justamente isso que vai resultar no processamento e formação das imagens. Continue a leitura!

Entenda o que é o exame de retinografia

Considerando a importância da retina, é fundamental que ela esteja em perfeito funcionamento para garantir a formação de imagens. Por isso, o exame de retinografia ajuda a analisar não só ela, mas também estruturas ao redor, como:

• nervo óptico;
• vasos sanguíneos;
• coroide.

Para isso, é utilizado um equipamento que fotografa o fundo do olho. Assim, as imagens são transferidas para um computador e, em alta resolução, retrata-se a aparência da retina. Uma tortuosidade dos vasos, por exemplo, pode sugerir problemas maiores.

Veja como o exame é realizado

Mas afinal, qual deve ser o preparo do paciente para a visualização da sua retina? Pois bem, vale a pena reforçar que trata-se de um exame não invasivo e indolor. Para fazer uma análise adequada, é preciso contar com a dilatação da pupila.

No exame simples, o processo é realizado em torno de 20 minutos. Nele, o paciente vai se sentar de frente para o retinógrafo e seu fundo do olho será observado por lentes de aumento. Viu só a importância da dilatação pupilar?

Porém, existe um exame mais completo, que vai contar com tecnologia de ponta para sua realização: é o caso da retinografia panorâmica. Nela, as imagens são obtidas de maneira mais ampla e, ainda, conta com a aplicação de uma substância via endovenosa.

Saiba quais são as indicações

Existe uma série de condições que podem ser detectadas pelo exame de retinografia. Há, por exemplo, uma doença chamada de retinopatia diabética, resultado de longos anos de um mau controle glicêmico. A retinografia pode detectá-la!

Da mesma forma, a hipertensão figura como uma doença crônica que pode resultar em acometimentos após anos de descompensação. Já o glaucoma, condição que indica o aumento da pressão intraocular, também pode ser avaliado por meio do exame.

Por último, devemos citar outras doenças que vão além das condições crônicas, como descolamento de retina e tumores. Tudo isso pode ser mais bem avaliado por meio do exame em questão.

Podemos concluir que a retinografia é mais uma maneira de evidenciar como a tecnologia é essencial para a saúde dos olhos. Por mais que o conhecimento clínico seja importante, contar com recursos inovadores direciona o paciente para uma melhor assistência. Diagnóstico em tempo hábil e escolha assertiva de tratamento é um combo que apenas bons oftalmologistas podem proporcionar.

Por isso, entre em contato conosco e agende seu horário com um bom profissional!